A 60ª edição do SPFW apresentou tendências que já chegam às vitrines: tecidos com “efeito molhado”, artesanato repaginado e a estética “brazilcore”. Lojistas do Bom Retiro podem combinar peças de impacto com básicos de qualidade para se destacar no mercado.
Na 60º da edição do São Paulo Fashion Week, chamou atenção o uso de tecidos com “efeito molhado”, em reflexos sintéticos e formas que lembram superfícies líquidas — criando looks ousados e de forte presença que saem direto das passarelas para as vitrines.
Ao mesmo tempo, o artesanal teve seu espaço reafirmado: técnicas como crochê gráfico, franjas em materiais diversos e estampas artsy ganharam releituras feitas com identidade.
Outro destaque foi a estética chamada “brazilcore”, que trouxe referências do cotidiano e da cultura nacional — cores vibrantes, texturas artesanais e estampas que remetem à paisagem local. Misturada a silhuetas amplas, sobreposições e volumes marcantes, essa tendência reforça a moda com propósito e autenticidade.
Para os lojistas da ABIV, a leitura é clara: investir em identidade própria, valorizar elementos nacionais (como estampas autorais e tecidos locais) e apostar em peças de destaque — seja pelo material, seja pelo volume — é um caminho certeiro para se diferenciar no mercado.
Entre as peças-chave para adoção imediata no varejo estão as calças bufantes, mangas arredondadas e acessórios maximalistas — todos sinalizando que o público está pronto para ousar mais, experimentar proporções e novas texturas.
Para as lojas da região do Bom Retiro, uma dica prática: combine esses “itens de impacto” com básicos bem executados (modelagem, acabamento, tecidos de qualidade) para oferecer ao cliente novidade + valor agregado.







